O mês de fevereiro começou, e com ele a volta às aulas presenciais.
Nesse ano de 2022, em meio à explosão de casos da variante ômicron, há uma grande expectativa de como serão os próximos passos, devido à vacinação ainda incipiente no público infantil e à crescente de casos nessa faixa etária. Pais e responsáveis ficam aflitos diante deste cenário. Afinal, o filho deve ir para a escola? E elas deveriam estar abertas?
A situação é delicada, vale lembrar que durante os dois anos iniciais da pandemia muita coisa mudou, houve ônus no que diz respeito à saúde mental, tanto para os colaboradores da área da educação, quanto para os alunos.
Há um estudo que informa que 99% dos professores já foram vacinados com ao menos uma dose, e ainda assim os docentes sinalizam que medidas precisam ser tomadas para que se sintam seguros em frequentar a sala de aula, entre elas garantir os protocolos e o distanciamento entre os estudantes. Além das providências estruturais, outra questão sinalizada pelos professores é a aprendizagem das crianças e dos jovens. Para 57% deles o desafio está em recuperar a aprendizagem dos alunos, impactada com o fechamento das escolas e com os obstáculos do ensino à distância.
Vale ressaltar que os alunos têm uma grande expectativa no que tange o retorno às aulas, no entanto mais desmotivados com a aprendizagem. Diante dessa situação vale pesar ônus e bônus e cada vez mais seguir à risca as medidas sanitárias impostas pelos órgãos de saúde governamentais.
Supostamente, os professores estão completamente vacinados ou em vias de tomar a terceira dose, mas ainda são potenciais vetores para as crianças. Por isso, é preciso seguir todos os protocolos, com foco em evitar a transmissão pelo ar.
Abaixo seguem medidas sugeridas pela COVISA referente ao retorno às aulas.
Manter as medidas não farmacológicas, mantendo as medidas de distanciamento, evitando a concentração de pessoas e/ou aglomerações, intensificando a higienização dos espaços utilizados nos seguintes casos:
Recomenda-se fortemente o uso de máscaras para crianças de 2 a 3 anos com a supervisão constante de um adulto, inclusive auxiliando na colocação e manipulação se necessário, para o uso adequado. Para maiores de 3 anos, considerando o contexto escolar, recomenda-se o uso obrigatório de máscara com especial atenção à faixa etária de até 10 anos que necessita de supervisão para o uso adequado (incluindo manipulação, transporte, etc.).
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, Instituto Península e Prefeitura de São Paulo